O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, revelou hoje, em Lisboa, que a retoma dos voos inter-ilhas por parte dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) será seguida da criação de uma empresa autónoma dedicada ao sector.
O presidente do PAICV escreveu hoje, na sua página nas redes sociais, que o Governo de Cabo Verde “voltou à estaca zero” na solução para os transportes aéreos.
A actual autarca da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro, disse hoje ser a única candidata do MpD à presidência da câmara desse município santiaguense nas eleições autárquicas deste ano.
Os três políticos sondados pelo MpD como potenciais candidatos à Câmara Municipal do Tarrafal este ano são neste momento cartas fora do baralho. A Comissão Política ventoinha rejeitou José Pedro Nunes e José Soares por estarem ligados à derrota do partido em 2020 e, apesar de todas as insistências, o deputado nacional Celso Ribeiro recusa abraçar este projecto político. Agora surgiram novos candidatáveis mas, a crer nas nossas fontes, Avelino Sanches Pires e Dunay Landim estarão na pole-position.
O novo logótipo da marca turística de Cabo Verde está a ser fortemente criticada pelos cabo-verdianos por ser muito idêntica à de uma empresa portuguesa de imobiliária, criada há sete anos. Confrontado com esse "escândalo nacional" esta quarta-feira, 21, no Parlamento, onde se debatia a Boa Governação, Ulisses Correia e Silva foi fugidio e seco na resposta: "Nem o primeiro-ministro e nem ministro do Turismo são designer e não tem competência para isso…" E desafiou os críticos a provarem que houve, de facto, plágio.
A tendência estatística é para uma retumbante derrota eleitoral do MpD nas próximas eleições municipais que substanciada no mau desempenho da governação nacional e locais e os conflitos partidários fraticidas manifestos nos últimos dias no campo ventoinha, particulamente em Santa Catarina e na Praia com o descarte de canditatos expectáveis em detrimento de interesses estranhos servirão de motor de aceleração para a derrocada mpdista.
Num tempo em que a «identidade» se tornou numa das categorias-chave da política, e uma espécie de categoria «catch-all» (como agora se provou com a polémica no parlamento cabo-verdiano), com todos os equívocos e confusões que isso acarreta, dialogar com o pensamento de Amílcar Cabral e compreender como recusava qualquer mística à sua «africanidade» que não se fundasse na luta, ganha uma renovada pertinência. Perdi o rasto ao texto onde uma vez li que Cabral seria o “contraponto lusófono de Fanon” e, com efeito, eles convergem nesta defesa acérrima da política como lugar...